Tuesday, 19 September 2017
Os incríveis Corvette C4 da Callaway a “preparadora de fábrica” da Chevrolet nos anos 80 e 90
Os incríveis Corvette C4 da Callaway a “preparadora de fábrica” da Chevrolet nos anos 80 e 90
O Corvette C4 pode ser considerado um dos grandes esportivos americanos dos anos 80 � sen�o o maior. Motor V8 na dianteira, tra��o traseira e carroceria cup� de fibra de vidro sempre foram a receita do Corvette, mas l� pelos anos 1980 o esportivo precisava de uma reinven��o urgente.
A ado��o de uma carroceria com linhas retas, mais futuristas, de motores mais potentes e de mais tecnologia embarcada � como um impressionante painel digital � ajudaram a afastar o novo carro, a imagem antiquada do Corvette C3. Depois, a chegada do Corvette ZR-1 e seu V8 com comando duplo no cabe�ote projetado pela Lotus consolidou a reputa��o do Corvette C4. Podemos dizer at� que o Corvette C4 estabeleceu a atual identidade visual do �Vette.
Como dissemos neste post, o Corvette ZR-1 era o Corvette C4 que voc� queria. Seu motor, exclusivo dele, era capaz de entregar entre 380 cv e 410 cv, e com isto os americanos voltaram a respeitar o autom�vel s�mbolo das crises de meia idade.
N�o � um carro de crise de meia idade de verdade se n�o for convers�vel
Mas talvez voc� quisesse algo mais forte que um Corvette ZR-1. E, caso quisesse, a Chevrolet tinha exatamente o que voc� procurava.
Quer dizer, n�o a Chevrolet, e sim a Callaway. A preparadora foi fundada em 1977 por Reeves Callaway, ex-piloto de corridas que, sem dinheiro para financiar sua carreira nas pistas, tornou-se instrutor de pilotagem na escola de Bob Bondurant, usando seu pr�prio BMW 320i como instrumento. Em suas horas vagas ele estudava toda a mec�nica do carro e tornou-se profundo conhecedor do modelo, a ponto de desenvolver sozinho um kit turbo para o motor 2.0 que, depois de ser testado e elogiado pela revista Car and Driver americana, passou a ser produzido comercialmente.
A partir dali a Callaway n�o parou mais, e seguiu projetando kits de prepara��o para v�rios carros, de v�rias marcas: VW, Porsche, Audi e Mercedes-Benz receberam o tratamento da Callaway � medida que se avan�ava nos anos 1980. No entanto, foi quando a empresa colocou as m�os no Chevrolet Corvette que a coisa ficou s�ria de verdade.
Isto aconteceu em 1987, h� exatos trinta anos. Ao receber o kit, o Corvette C4 se transformava no Callaway Twin Turbo Corvette, com uma nova cara, dois turbocompressores (da� seu nome, evidentemente) e a capacidade de deixar supercarros para tr�s. E o melhor � que tudo isto era feito com garantia de f�brica, pois a Chevrolet fez uma parceria com a Callaway, oferecendo as modifica��es atrav�s de sua rede de concession�rias. Para isto, ao comprar seu Corvette, voc� deveria assinalar a escolha pelo pacote �RPO B2K�, op��o dispon�vel entre 1987 e 1991 (ou seja, antes do Corvette ZR-1) e reverenciada at� hoje pelos f�s do Corvette C4, e com raz�o.
Um dos trunfos do Corvette C4 era seu motor V8 L98, small block que, naturalmente aspirado, chegava aos 230 cv e 64,2 mkgf de torque. Era o suficiente para que o Corvette chegasse aos 100 km/h em menos de sete segundos.
Com os dois turbos instalados pela Callaway, que recebia os carros diretamente da Chevrolet antes da entrega ao propriet�rio, a pot�ncia chegava aos 345 cv e o torque, aos 47,4 mkgf. � claro que, al�m dos carac�is, diversas outras modifica��es eram realizadas. Para come�ar, o motor era desmontado, o bloco recebia refor�os estruturais, virabrequim forjado, novas bielas e pist�es Mahle ou Cosworth com menor taxa de compress�o, de 7,5:1. O V8 tamb�m ganhava novas v�lvulas, mais resistentes. Os turbos eram um par de Rotomaster T04, com todos os dutos necess�rios, e acompanhados por dois intercoolers. A Callaway tamb�m instalava um sistema de inje��o auxiliar, um radiador maior e um novo sistema de escape.
O sistema biturbo acabava por ocupar bastante espa�o, e a Callaway chegava ao ponto de utilizar parte de uma travessa oca sob o cofre para levar ar para os turbos � que ficavam em uma posi��o bem baixa, pr�ximos ao c�rter. Tudo era testado por 1.200 km antes de ser enviado � concession�ria para que o futuro dono pudesse recolher.
Ao olhar para o Corvette Twin Turbo da Callaway, voc� notava que ele ganhava um novo para-choque, de linhas mais arredondadas e tamb�m mais longo; novas entradas de ar no cap�, nas caixas de ar dianteira e nas laterais dos para-choques traseiros. A traseira ganhava novas lanternas, parecidas com as utilizadas pela Ferrari 456 apresentada e 1992, e rodas de liga leve com cinco raios fabricadas pela Dymag eram utilizadas. Contudo, se quisesse, voc� poderia eliminar o body kit (ou apenas parte dele, como a dianteira ou a traseira) e optar apenas pelas rodas e modifica��es mec�nicas.
Em 1988, a pot�ncia gerada pelo kit da Callaway passou a ser de 382 cv, com torque de 81 mkgf. Em 1991, novos componentes e um aumento na press�o do turbo elevaram a pot�ncia para 403 cv, enquanto o torque ca�a para 79,5 mkgf. Ainda assim, com c�mbio manual de cinco marchas, o Corvette biturbo da Callaway era capaz de chegar aos 308 km/h.
Foi o pr�prio Corvette ZR-1 quem matou o projeto da Callaway, no fim das contas: a Chevrolet viu que havia mercado para um Corvette mais potente e decidiu chamar a Lotus para faz�-lo usando um motor naturalmente aspirado, visto como algo mais seguro na �poca.
Como entregava desempenho semelhante, o Twin Turbo da Callaway foi descontinuado depois de cerca de 530 exemplares fabricados. E muitos deles ainda est�o na ativa, sendo considerados cl�ssicos oitentistas.
De qualquer forma, a parceria com a Chevrolet rendeu frutos que s�o colhidos at� hoje: dada sua proximidade com a General Motors, a Callaway conseguiu desenvolver um teto longo para o atual Corvette C7 e transform�-lo em realidade:
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Friday, 11 August 2017
Overdose de Mustang não perca esta baita galeria do 13º encontro do Mustang Clube de SP!
Overdose de Mustang não perca esta baita galeria do 13º encontro do Mustang Clube de SP!
Embora a manh� deste domingo (20) tivesse come�ado com um tom de Pepper Grey � nome da cor de um certo Eleanor �, parece que S�o Pedro n�o � muito f� de Mustang: poucas horas depois, acabou desabando a chuva. Se ela dispersou um pouco o 13� encontro do Mustang Clube de S�o Paulo, por outro lado o c�u cinza-escuro n�o afugentou praticamente ningu�m: foram 128 carros presentes no estacionamento do Shopping Eldorado (SP), local que desde 2014 sedia o evento anual.
Mustang no GT40, O Classificado dos Entusiastas: caro leitor, n�o deixe de conferir os Mustang que est�o � venda l� no GT40! Clique aqui para conferir: tem modelos de praticamente todas as gera��es, entre GT350 e GT350-R de sexta gera��o (2017), fastbacks e convers�veis de 1� gera��o e at� mesmo uma unidade com motor de Nascar!
�O Mustang Clube comemora 15 anos de hist�ria em 2017. O criamos para celebrar com outros entusiastas a hist�ria desse carro, que nunca deixou de ser fabricado desde 1964 � e aqui temos praticamente todas as gera��es reunidas�, afirma D�cio Zambrini, um dos diretores do clube, que come�ou de maneira informal, como um grupo de amigos que se reunia no est�dio do Pacaembu, e hoje apresenta mais de 150 membros.
N�s estivemos presentes no evento e trouxemos para voc�s uma galeria bem caprichada � e, a partir de dado momento, molhada! Clique nas fotografias para ampliar e deguste sem modera��o.
Primeira gera��o (1964 a 1973)
Em seus dez primeiros anos de hist�ria, o Mustang apresentou ao menos quatro configura��es completamente diferentes de carroceria, ainda que derivadas da mesma plataforma: de 1964 a 1966, de 1967 a 1968, de 1969 a 1970 e de 1971 a 1973. � quase como se tiv�ssemos quatro gera��es dentro de uma: a cada dois ou tr�s anos, o Mustang era totalmente revisado em suas formas e crescia em dimens�es e na oferta de motores.
Vamos come�ar esta galeria com a primeira fase: de 1964 a 1966. Destaque especial para o Shelby GT350 1965 � o branco com faixas azuis, �nica cor dispon�vel neste primeiro ano �, o pioneiro de um dos esportivos mais importantes da hist�ria da Ford, com seu V8 289 K-Code gerando 310 cv. O modelo exposto tinha at� mesmo as raras rodas Cragar Shelby.
A fase 67-68 � a mais famosa do Mustang � Frank Bullitt que o diga. A carroceria ficou mais corpulenta, ganhando 50 mm no comprimento e 70 mm na largura, e at� mesmo as bitolas cresceram � 21 mm tanto no eixo dianteiro quanto no traseiro. No modelo fastback, o caimento do teto passou a se prolongar at� a extremidade da traseira numa linha cont�nua. As dimens�es maiores foram correspondidas tamb�m no cofre do motor, permitindo que surgisse o primeiro Mustang big block, com o V8 390 da fam�lia FE (motor usado no carro de Bullitt) e, pouco tempo depois, o marcante 428 Cobra Jet.
Uma forma f�cil de se identificar um 1967 de um 1968 s�o as entradas falsas de ar na lateral traseira: no modelo 1967 s�o duas grades frisadas por lado, enquanto o 1968 possui uma entrada inteiri�a e lisa. Entre os carros expostos, destaque para o Shelby GT350 1967 convers�vel branco. No fim desta sequ�ncia de fotos, temos um Mercury Cougar, que compartilhava a mesma plataforma e mec�nica do �Stang.
Em 1969 nasceu a fase mais intimidadora do Mustang, casando com programas mais agressivos da marca nas arrancadas do NHRA e nos campeonatos da Trans Am: o teto fastback passou a se chamar sportsroof, a carroceria ganhou mais 60 mm no comprimento e 20 mm na largura. J� as bitolas cresceram de forma espantosa: 86,3 mm de largura a mais em cada eixo. Isso teve dois efeitos: permitiu no cofre a instala��o do Boss 429 e seus imensos cabe�otes e reduziu a transfer�ncia lateral de peso, algo importante particularmente para o modelo Boss 302 e o programa no campeonato Trans Am.
No ano seguinte, o carro foi reestilizado e ganhou uma dianteira com far�is mais centralizados, incorporados na grade frontal, mas manteve a mesma carroceria, que foi alterada radicalmente em 1971, ganhando 7,6 cm de comprimento e perdendo muito das caracter�sticas originais do Mustang.
Entre os destaques, vale mencionar um dos primeiros widebody de rua do Brasil, o Mustang 1970 verde-oliva que ficou muito famoso em suas participa��es na finada Subida da Montanha do Pico do Jaragu�, e um modelo 1969 todo caracterizado no visual do carro de Trans Am de George Follmer.
Terceira gera��o (1979 � 1993)
Se n�o havia nenhum representante de segunda gera��o (o famoso e n�o-muito cobi�ado Mustang II), o evento foi agraciado com a presen�a de dois modelos da muito bem sucedida gera��o seguinte, conhecida pelo carinhoso apelido de Fox, que tamb�m foi a mais longeva. Hoje, os fox body s�o muito utilizados por pilotos de arrancada e street racers, gra�as � combina��o do V8 Windsor com a carroceria pequena e leve desta gera��o.
Est� vendo este GT com o novo adesivo do FlatOut? Duas dicas: este carro estar� em uma mat�ria nossa a ser publicada logo mais� e a loja do FlatOut finalmente ir� ao ar nesta semana!
Quarta gera��o (1994-2004)
Muito conhecida por aqui, a quarta gera��o utiliza uma evolu��o da plataforma Fox e � conhecida pelo c�digo SN-95. No Brasil praticamente s� temos modelos da fase pr�-New Edge, de 1994 a 1998.
Quinta gera��o (2005 � 2014)
O Mustang foi o primeiro dos muscle cars a apresentar uma estiliza��o retr�: o conceito foi apresentado em 2003 e foi parar na linha de produ��o dois anos depois, enquanto o Challenger s� renasceu em 2008 e o Camaro trouxe o design retr� em 2009 � ano em que o �Stang j� passava por sua primeira reestiliza��o, adotando uma linha de cap� mais baixa e far�is mais estreitos e agressivos. Em 2011 nasceu o V8 32V �Coyote�, um dos motores mais cobi�ados por preparadores f�s de muscle cars giradores. Destaque para os diversos modelos GT500 expostos, com seu inconfund�vel zunido do supercharger.
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